quinta-feira, abril 26, 2007
terça-feira, abril 17, 2007
Maluquinha, eu...?
Disorder | Rating |
Paranoid Disorder: | Moderate |
Schizoid Disorder: | Moderate |
Schizotypal Disorder: | High |
Antisocial Disorder: | Low |
Borderline Disorder: | Moderate |
Histrionic Disorder: | Low |
Narcissistic Disorder: | Moderate |
Avoidant Disorder: | High |
Dependent Disorder: | Moderate |
Obsessive-Compulsive Disorder: | Moderate |
-- Personality Disorder Test - Take It! -- -- Personality Disorders -- |
sexta-feira, abril 13, 2007
segunda-feira, abril 09, 2007
Travis Charest
Este senhor é daquelas coisas que não se percebem... É um dos melhores ilustradores de BD do nosso tempo mas passa quase despercebido entre tantos outros porque não cedeu á tentação de se fazer popular usando imagens excessivamente sexualizadas e com uma atenção à caracterização das personagens inversamente proporcional à quantidade de roupa que têm vestida.
Parece que já passou a pior época, aquela em que qualquer badameco que soubesse pegar num lápis tinha o seu nome associado a um grande título de BD e tudo resultava inevitavelmente numa autêntica vergonha de obras e desperdício de dinheiro para quem comprasse os títulos. Prova disso foram os anos 90 e o surgimento da 'Image', uma grande 'fanfarronice' que basicamente assentava no facto de os seus fundadores terem se tornado em estrelas instantâneas no mundo dos comics e de onde apenas meia dúzia saíu com a cabeça erguida depois de umas quantas peixeiradas e da grande crise originada pela falta de qualidade das histórias e personagens descartáveis.
E se bem que a herança da 'Image' não seja grande, pelo menos de lá saíram dois ou três talentos que tiveram a oportunidade de crescer e amadurecer enquanto aquilo durou.
Travis Charest foi com certeza um deles e o seu traço 'europeu' ganhou-lhe fãs e imitadores leais, particularmente devido à sua atenção ao detalhe e ao seu uso de métodos tradicionais quando trabalha numa peça. O problema dele é basicamente o tempo; não é de modo nenhum rápido a trabalhar mas percebe-se o porquê - alguém como Charest só pode limitar-se a álbuns que levam anos e muita dedicação a fazer (exemplo disso é Dreamshifters, projecto onde se limitou a completar 12 páginas antes de ser afastado pelos editores depois de estar 6 anos envolvido no projecto) ou à ocasional capa.
A sua tentativa de ser um ilustrador de um título mensal falhou ao fim de 4 ou 5 números quando se aventurou na recauchutagem dos 'Wildcats'. Era muito superior ao que se faz por aí, mas apresentar trabalho mensalmente parece que não combina com Charest e a sua tendencia para ser picuinhas em cada um dos seus traços. Richard Friend, o 'inker' que mais trabalhou com Charest é um dos melhores e não podia haver melhor parceria neste projecto de tão curta duração.
O mais ‘regular’ que alguma vez o vi ser é no seu ‘online comic’
Spacegirl, uma única tira de vez em quando, mas mais frequentemente que qualquer outra coisa que o vi fazer. É fabuloso e prefiro-o a qualquer outro tipo de online comic porque é feito á mão e não com uma tablet.
Charest é muito versátil e qualquer das suas peças é sempre recebida com grande entusiasmo, mesmo sendo elas muito raras. Alguns aninhos deram-lhe maturidade e um estilo próprio inconfudível que hoje em dia, mesmo se nem todos o reconhecerem é, como já disse, repetidamente imitado. É este tipo de qualidade a que eu asprio um no dia em que me tornar eu mesma uma grande ilustradora.
quinta-feira, abril 05, 2007
Stasys Eidrigevicius
Depois de uma pequena aventura a pesquisar posters de cinema made in Polónia (aventura impulsionada por um post do Há vida em markl) descobri que entre várias maravilhas criativas relacionadas com a 7ªa arte, há também outras relacionadas com as artes cénicas que geram maravilhas ainda maiores.
segunda-feira, abril 02, 2007
'Libarro World'
Um grupo de conservadores americanos decidiram fazer um comic chamado 'Liberty For All' (LFA) em que se imagina um cenário hipotético de como seria o mundo e os Estados Unidos caso o Presidente George W.Bush não tivesse levado a sua avante e imposto uma guerra ao seu próprio país, para não falar no Afganistão e no Iraque. Nele, Osama Bin Laden senta-se na Sala Oval quando visita o presidente e até é louvado pelos 'traidores' que não apoiaram a guerra quando ela era precisa (A França, a Alemanha, o Canadá e a Espanha) numa Assembleia das Nações Unidas (não vejo o Osama a por lá os pés, mas...)
Dentro deste comic se junta uma outra história de um grupo liberal constituído por candidatos à Presidência de 2008 (incluido Hillary Clinton, John Kerry, Dean Howard e Ted Kenneddy) que são 'duplicados' por um cientista louco(? - não sei explicar...) - o mais estranho é que as suas cópias são 'melhores' que os originais, pelo menos segundo os autores.
'Libarro World' é uma rip-off do nome 'Bizarro World', um mundo do Universo da DC onde há uma versão oposta de tudo, incluindo do Superhomem (apropriadamente chamado 'Bizarro'). Misturaram a palavra 'liberal' com 'bizarro' e é o que se vê (muito cheap na minha opinião).
Desde o famoso grito de Howard Dean, a acusação de vira-casacas de Kerry, a tendência para beber de Kennedy (convenientemente aqui foi esquecido que Bush também era um beberrolas) e uma maldade presistente em chamar Hillary Clinton de velha feminista ultrapassada, vale tudo. A mim deu-me vontade de rir tanto pontapé no escroto, especialmente quando a lógica falha tão redondamente... Os cognomes chegam a ser ridículos (clicar para ver 1º painel em pormenor- e os restantes também).
Curiosidades...
Das duas uma: ou eles tiveram medo que mais monstrinhos japoneses em miniatura fritassem o cérebro aos putos ou então aliaram-se às autoridades Iranianas na luta contra os maléficos 'bonequinhos fofinhos'.